Estas são as videoperformances selecionadas para SerformanceP 2025. Além de exibidas no coquetel de abertura da mostra, as obras podem ser reproduzidas aqui nesta página.
These are the video performances selected for SerformanceP 2025. In addition to being shown at the exhibition’s opening cocktail, the works can be reproduced here on this page.
Matheus Silva
Paraguaçu, MG
Matheus Silva é artista das artes cênicas com pesquisa em Teoria Queer. Doutor pela UFMG, sua prática mistura artivismo e performance. Ciborguebixa acompanha um dia na vida de AdivinhaaDiva, bufona-ciborgue-bixa que enfrenta, com ironia e potência, violências cotidianas sofridas por corpos dissidentes.
Maju Ferretti
Ouro Preto, MG
Maju Ferretti é multiartista agênero e artivista, mestrande em artes cênicas pela UFOP. Em Verbete dissidente, costura textos pessoais, trechos do solo C.A.V.AL.A e definições de dicionário para criar uma videoperformance que confronta normas de gênero e ficções cistemizadas.
Danilo Bracchi
Belém, Pará
Danilo Bracchi é bailarino, performer e gestor cultural. Coordena o Projeto Conexão Curimbó e dirige a Companhia de Investigação Cênica. ‘Dancer Fassbinder’ é inspirada no cinema de Rainer Fassbinder e no teatro de Luis Otávio Barata, trazendo uma figura coreografada que habita o entre da dança e da ficção.
Rafaela Jemmene
São Paulo, SP
Rafaela Jemmene é artista visual e pesquisadora com doutorado pela UNICAMP. Na performance ‘Hera’, ocupa espaços arquitetônicos com o corpo, como uma planta que cria raízes e se expande. Cada ação é única, pois se molda ao espaço e à presença da artista.
Viviane Vallades
São Paulo, SP
Viviane Vallades propõe em ‘composição II’ uma ação performática com bexigas transparentes, explorando paisagens sonoras, visuais e simbólicas. A respiração, o corpo e o ar se fundem ao ambiente, em uma poética do invisível que evidencia a inter-relação entre corpo e espaço.
Noel Molloy
Roscommon, Irlanda
Noel Molloy é artista performático e escultor com ampla trajetória internacional. Em ‘BURNING’, cria uma homenagem à queima de Knockcroghery, evento que ocorreu no contexto da Guerra da Independência da Irlanda, em 1921. A performance envolve canto tradicional irlandês e memória coletiva como resistência poética.
Kakto 3D (Stefano Azevedo)
São Paulo, SP
Kakto 3D é artista multidisciplinar que une arte, educação e tecnologia. Em ‘Extra Terrestres’, figuras mascaradas habitam o Parque do Povo em silêncio. A obra explora identidade e transformação diante de incertezas biológicas e digitais.
Natália Xavier
São Caetano do Sul, SP
Natália Xavier é artista visual, poeta e cantora. Mestra pela UNICAMP, pesquisa a relação entre corpo, natureza e espiritualidade. Em ‘Eu sou o rio negro’, evoca a memória ancestral dos rios como caminho para uma nova compreensão do tempo e da morte, propondo outro modo de existir com o cosmos.
Milena Preto
São Paulo, SP
Milena Preto é artista multidisciplinar formada pela FAAP, com pesquisa que atravessa arte e medicina. Em ‘O Batismo de Ofélia’, resgata a personagem de Shakespeare para reescrevê-la como sujeito de seu próprio renascimento. A performance transforma a morte simbólica em gesto de agência.
Sofya Shaikut
Berlim, Alemanha
Sofya Shaikut é artista performática, dançarina de butō e escritora. Trabalha entre filosofia contemporânea e política da educação. Em ‘Klara K.’, investiga a dança como metamorfose e encarnação de um yokai humano — espírito da acumulação, do controle e do desejo de escapar a ambos.
Impregnar – Série (im)peregrinação
Fabrício Dias
Livramento de Nossa Senhora, BA
Fabrício Dias é artista visual e pesquisador. Mestrando pela UFBA, investiga memórias da Estrada Real no sertão baiano. Em Impregnar, percorre a pé um trecho da serra entre Livramento e Rio de Contas. Com vestes brancas, coleta rastros poéticos do território — terra, poeira, calor, suor — impregnando o corpo de memória e ancestralidade.
Teresa Ricco
Belo Horizonte, MG
Teresa Ricco é bailarina e performer com longa trajetória na dança. Desde 2019, realiza intervenções em espaços públicos. Em ‘Túnel’, afirma a potência da arte como força de transformação e liberdade para mulheres em movimento pelas cidades.
Reiko Shimizu
São José dos Campos, SP
Nascida no Japão e formada em arte em Nova York, Reiko Shimizu passou por Brasil e Índia, cruzando quatro culturas em uma prática que mistura artes visuais, música e ação ao vivo. Em Arboreal Sigh ela investiga a interdependência entre corpo e natureza, inspirada no ideograma 相 (árvore/olho) e na Árvore da Vida celta. Pelo ritmo da respiração, a videoperformance reflete sobre equilíbrio, renascimento e o ciclo vital que une todos os seres.
The animal that therefore I am – The animal that therefore I follow
Milla Camilla Prey
Lisboa, Portugal
Instalação em vídeo multicanal que mostra o jogo entre uma mulher e um cão, ligados por uma trança de cabelo. A performance desafia relações de poder, cuidado e interdependência entre espécies. Em suas obras, Milla Camilla Prey explora zonas ambíguas de conexão entre espécies, formas de vida e estruturas simbólicas.